Publicado a 20 de Maio de 2021
terça-feira, 26 de março de 2024
As Primaveras de Ana Catarina Grilo
Publicado a 20 de Maio de 2021
domingo, 24 de março de 2024
A Primavera de Joana Oliveira
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Apresentação do livro PATRIMÓNIO AZULEJAR DE ESTREMOZ, de Elisabete Pimentel
Transcrito com a devida vénia de
O Museu Berardo Estremoz irá receber, dia 9 de março de 2024, pelas 16:00 horas, o lançamento do livro "Património Azulejar de Estremoz: Capela da Rainha Santa Isabel, Capela de Nossa Senhora dos Mártires e Igreja de Nossa Senhora da Consolação", de Elisabete Pimentel, com grafismo de Rui Pimentel, publicada pelas Edições Húmus e patrocinada pelo Município de Estremoz.
A obra pretende dar a conhecer o património azulejar de
alguns dos monumentos religiosos mais relevantes de Estremoz, descrevendo-os
artisticamente e aprofundando o conhecimento já existente sobre os mesmos. O
trabalho surge no âmbito de uma filosofia de valorização do património cultural
de Estremoz, onde o conhecimento, a difusão da informação e a fruição são os
grandes pilares.
Elisabete Pimentel tem formação em Letras, História, e
também em Artes, Pintura e Cerâmica, área que exerceu ativamente com a criação
de peças escultóricas, criação de painéis decorativos de azulejos, mas também
fazendo cópias de azulejos do século XVIII. Radicada na cidade de Estremoz faz
parte do Grupo Cidade – Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz e
entendeu que era importante estudar o rico património azulejar de Estremoz,
enquadrá-lo historicamente o que resultou na publicação do estudo e divulgação
da “Capela da Rainha Santa Isabel, Capela de Nossa Senhora dos Mártires e
Igreja de Nossa Senhora da Consolação”, considerando ser este o primeiro volume
do estudo a que se propôs.
Entrada livre! Venha assistir e participar!
domingo, 18 de fevereiro de 2024
Cristo na coluna
Cristo na coluna. José Moreira (1926-1991). Colecção particular.
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-04/santuarios-flagelacao-condenacao-jesus.html . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
WIKIPÉDIA. Flagelação de Jesus. [Em linha]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelação_de_Jesus . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
WIKIWAND. Flagelação de Jesus. [Em linha]. Disponível em: https://www.wikiwand.com/pt/Flagelação_de_Jesus . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
[i]
A flagelação era uma forma de suplício infringido pelos romanos, visando
castigar crimes, obter confissões ou preparar execuções capitais. Para esse
efeito, recorriam ao “flagelo”, chicote constituído por tiras de cabedal ou
corda com pedaços de ferro nas pontas, com o qual açoitavam as vítimas.
[ii] No contexto do simbolismo e arte cristãos, a coluna é um dos “instrumentos maiores” da Paixão de Cristo. Outros são: a cruz, a coroa de espinhos, o chicote, a esponja, a lança, os pregos e o véu de Verónica. Para além destes, existem ainda outros que são considerados “instrumentos menores”. Uns e outro são vistos como armas que Jesus utilizou para derrotar Satã e são tratados como símbolos heráldicos.
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Uma jóia da História Postal de Estremoz
Fig. 2
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Cerâmica de Redondo - Prato de aranhões decorado por Jacinto Ramalhosa
Prato de barro vermelho vidrado, confeccionado e cozido na olaria redondense de Mestre Pintassilgo [João Mértola (1929-2022)], decorado a azul cobalto por Jacinto Ramalhosa.
No covo está desenhada uma corça rodeada de
motivos vegetalistas. A aba, larga, encontra-se decorada com pares de pêssegos
estilizados (os pêssegos, originários da China, são símbolos relacionados com o
casamento e a imortalidade) que alternam com folhas de artemísia (planta
medicinal utilizada na medicina tradicional chinesa). Inspirado na faiança
portuguesa do séc. XVII.
Neste período, o fascínio pela porcelana
chinesa no nosso país, leva a que a faiança portuguesa seja caracterizada por
uma original adaptação de motivos ornamentais do Oriente, que são
reinterpretados em novas composições, de estilo híbrido, nas quais se combinam
influências orientalizantes e a permanência de valores tradicionais. Pertencem
a esse estilo, os chamados pratos de “aranhões”. Estes resultam da
simplificação interpretativa dos motivos empregues na porcelana chinesa,
nomeadamente as folhas de artemísia, frequentemente usadas na decoração da
porcelana “kraak”. Esta era um tipo de porcelana chinesa de exportação,
produzida sobretudo no reinado do Imperador Wanli (1563-1620) da dinastia Ming
(1368-1644), até cerca de 1640 e que chegava em abundância à Europa.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
Poesia portuguesa - 104
Bonecos de Estremoz
Maria de Santa Isabel (1910-1992) [i]
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Um singular berço das pombinhas de Ricardo Fonseca
O presente berço do Menino Jesus, conhecido por “berço das pombinhas” (Fig. 1), cuja simbologia já foi por mim analisada [i], é duma tipologia que já era executado por oficina de barristas de Estremoz desconhecidos, de finais do séc. XIX – princípios do séc XX, os quais assinalavam a sua produção com a marca incisa “EXIREMOZ”, aposta por percussão de carimbo. Este tipo de berço continuou a ser produzido por Gertrudes Rosa Marques (1840-1921), Ana das Peles (1869-1945), Mariano da Conceição (1903-1959), Sabina Santos (1921-2005), Liberdade da Conceição (1913-1990), José Moreira (1926-1991), Maria Luísa da Conceição (1934-2015), Fátima Estróia (1948 - ) e Irmãs Flores [(Maria Inácia (1957 - ) e Perpétua (1958 - )] [ii].
No berço de Ricardo Fonseca (1986- ) é
dominante uma dicromia quente-frio, materializada cromaticamente pelo binário
ocre amarelo – azul do Ultramar, tradicionalmente usado na arquitectura popular
desta terra transtagana, iluminada pelas claridades do Sul. A cor de fundo do
berço é o ocre amarelo, à excepção do folho que encima o espaldar do berço e cuja
coloração é a do azul do Ultramar.
A dicromia dominante dá uma forte
contribuição para contextualizar o berço em termos identitários alentejanos.
Esta contextualização é reforçada pela decoração do berço com elementos
fitomórficos associados à região: espiga de trigo, papoila e ramo de oliveira
(no espaldar) e ramo de sobreiro (na cercadura lateral do berço).
A manta listada que cobre o
Menino Jesus é amovível (Fig. 2), o mesmo se passando com o Menino Jesus (Fig.
3), que estava assente num pano branco, por sua vez assente em palhinhas.
Este exemplar de berço do Menino Jesus
constitui um bom exemplo da possibilidade que existe de introduzir inovação
morfológica e contextualização regional em exemplares do Figurado de Estremoz,
sem que estes deixem de pertencer ao chamado núcleo central daquele Figurado.
[i]
MATOS, Hernâni. “Contributo
para uma Simbólica das Figuras de Presépio” in jornal E, n.º 324,
Estremoz, 21 de Dezembro de 2023. [Em linha]. Disponível em: https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com/2023/12/contributo-para-uma-simbolica-das.html
[Consultado em 31 de Dezembro de 2023].
[ii]
Sabina Santos produziu também outro tipo de berço, habitualmente designado por
“berço dos anjinhos”, que foi igualmente confeccionado pelos barristas que se
lhe seguiram.
Fig. 2
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
O guardador de memórias e o Mercado das Velharias em Estremoz
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Contributo para uma Simbólica das Figuras de Presépio
Publicado inicialmente em 21 de Dezembro de 2023
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
Vera Magalhães recebeu o Certificado de Artesã Produtora de Bonecos de Estremoz
Teve lugar ontem no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Estremoz, uma Sessão Comemorativa do 6.º aniversárioda Inscrição da Produção de Figurado em Barro de Estremoz na ListaRepresentativa de Património Cultural Imaterial da UNESCO.
No decurso da cerimónia foi entregue
à barrista Vera Magalhães, o Certificado de Artesã Produtora de Bonecos deEstremoz, que lhe foi outorgado pela Adere-CERTIFICA, entidade credenciada para
conceder aquela certificação.
Anteriormente, a barrista Vera
Magalhães frequentou um “Curso de Formação sobre Técnicas de Produção de
Bonecos de Estremoz”, que entre 20 de Setembro a 6 de Dezembro de 2019, teve
lugar no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte, em Estremoz. O Curso foi
promovido pelo CEARTE – Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património, em parceria com o Município de Estremoz. O Curso com a duração de
150 horas e de Nível QNQ 2, teve formação técnica a cargo do barrista Jorge da
Conceição. Foi frequentado por 16 formandos, dos quais até à presente data, 4
foram certificados pela Adere – CERTIFICA, como artesãos produtores de Bonecos
em Barro de Estremoz.
Mais recentemente, a barrista teve
a Exposição “TRADIÇÃO
E CULTURA - Bonecos de Estremoz de Vera Magalhães” patente ao público no
Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz, entre os dias 9 de Setembro e 26
de Novembro.
Bonecos de Estremoz de Vera Magalhães
Seis esculturas em alto relevo
Vera Magalhães e a escultura em alto-relevo
As Manas Perliquitetes de Vera Magalhães
Auto das damas dos girassóis
Vera Magalhães no Reino de Liliput
A Dama dos Girassóis de Vera Magalhães